2021/06/29

Jazz frivolo e alcoólico



 Deixava-se estar deitado,

Corpo indiferente ao inverso do chão,

Os olhos como rolhas das garrafas de vazio da terra,

E a existência,

Uma solidão que dedilhava o que era um jazz,

Frivolo e alcoólico,

Que se amestrava com a ambiência reprovável da noite,...


Havia tantas pessoas a espezinhar como dormiam,

E o faziam sobre o problema de amarem o que restava de si mesmas,

Não se tolerava a descrença,

A persistência do medo neste quadro em que acomodado,

Se sentia persistente com a  veia única de renovador 

4 comentários:

  1. Deitado só o tempo estritamente necessário. Há que se levantar sempre! Cair é fácil, levantar custa mais. Mas ficar caído é mau. "É preciso levantar do chão" - não é jazz, mas é canção. :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Gostei do fator saramago introduzido no comentário.
      :-)
      Obrigado pela presença

      Eliminar

Acha disto que....