2021/06/12

Este sou eu



este sou eu,

uma indispensável criação 

sem luz,

sorrisos que foram,

abraços que regressaram,

envolvidos na bruma possível

da manhã,...


todas as situações criadas

pela ausência,

e que regressaram em gritos de

dor de multidões que se crucifixam,...


este sou eu,

recusava um fogo que

me queimasse esta vista possível,

a custo,

aceitar-te-ia envolta em escuridão

que me dissesse o suficiente,

para voltar ao sono que me

completa

4 comentários:

  1. A nossa vida divide-se entre a luz e a escuridão, a ação e o cansaço e, de permeio, o sono retemperador, que nos conforta. Li o seu texto e concluí por esta leitura.
    Abraço amigo.
    Juvenal Nunes

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  2. Somos o resultado da vida que nos foi imposta.

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    Respostas
    1. Concordo em parte.
      A vida também é resultado, se calhar principalmente, das nossas escolhas.
      Obrigado pela presença.

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