2021/06/10

Dia da (Des)portugalidade


 

pedia-te, 

o teu corpo não pode 

pesar menos que o vento que nos separa,... 

a tudo, 

ou em  tudo, 

havia o teu sorriso 

de silêncio, 

o que dava olhos 

às nuvens por entre o amanhecer, 

e deixava o sol doer 

um bocadinho menos na pele,....


 só percebeste quando de 

um lamúrio, 

me mostraste a noite, 

já sem forças, 

renovada, 

que parecia querer espalhar-se 

em ti, 

como uma dança inconsequente,.... 


já é tarde, 

e o silêncio impede o 

fortuito de me querer atirar, 

na infinda 

e perpétua frase sem fim

6 comentários:

  1. A fixação em alguém pode custar-nos muitos dissabores.

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  2. Houve sempre mais mundo do que portugueses, mas a alma dos portugueses foi sempre maior do que o mundo; maior, infinda e infinita.
    Abraço amigo.
    Juvenal Nunes

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    1. A portugalidade é uma coisa que tem que se lhe diga
      :-)
      Obrigado Juvenal

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  3. Por isso dizem que o silêncio pode ser de ouro...
    Excelente poema, gostei imenso.
    Continuação de boa semana, caro Miguel.
    Abraço.

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    1. Também partilho da mesma opinião, Jaime
      :-)
      Obrigado pela presença

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