Abandonada na cama,
Como que um dedo desenhava o contorno incompleto do corpo nu,
Ninguém esperava,
Não apareciam reprovações,
Olhares por resolver,
Nada,...
Só um parcial e confinado abandono,
Havia uma voz rouca e inodora,
Que ejaculava música como um aguaceiro de Primavera,
Quando o calor acasalava com a perdição daquele espaço,...
O tempo impedia que o sorriso envelhecesse,
Quando se pensava que já nem sorriso poderia haver,
O limite,
Quem estabelecia a fronteira entre o são,
E a dor,
Entrou e bateu com a porta
Apenas um gesto e pode quebrar-se o encantamento.
ResponderEliminarO encantamento é algo tão frágil
EliminarObrigado pela presença
Ah o abandono entrega!
ResponderEliminarCoisa boa de deixar acontecer,
pois é possivel
esquecer o mundo
lá fora.
Lindos versos!
Bjins de bom domingo.
CatiahoAlc.
Foi com essa ideia que escrevi este modesto poema
Eliminar😊
Obrigado pela presença