A música nunca concordará com o medo,
E há uma aldeia perdida,
Todas as irritações insonoras que falam mais alto que os deuses de taberna,
Aquela espécie de olhos de Zeus que deixei,
A bramir a inocência ao sair porta fora,
Depois de um poema me deixar indefeso,...
Em suma,
Olhos vermelhos de raiva que me fizeram explicar,
Duas oitavas mais acima do que devia,
O que parecia uma valsa,
Entre copos meio cheios de despedida,....
E ao fundo há a obrigação de desrespeitar a lógica,
Quando se escreve
Quer dizer, teve de ser aos gritos.
ResponderEliminarBasicamente
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Duas oitavas mais acima... às vezes é preciso.
ResponderEliminarMas ainda ontem o médico me receitou "apenas sussurrar", por causa duma estranha rouquidão que me atacou.
O melhor é escrever, mesmo.
Por isso escrevo - excelente texto!
Bom Fim de Semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
A nossa voz ainda é dos ultimos instrumentos de afirmação social que nos resta. Além do nosso valor como pessoas e cidadãos, claro
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Obrigado pela presença, leitura e comentário.