À parte algumas gralhas,
Era um texto escorreito,
Com pessoas a atreverem-se a senti-lo insidioso até,...
O autor,
Quando ia para a praia,
Levava-o debaixo do braço,
Por entre folhas amarfanhadas,
E a pulsarem celeuma pelo meio de palavras que o próprio inventava,
E pugnavam por ofender e ao mesmo tempo alourar o tempo,
Como se fosse a carne mais sumarenta que ainda houvessemos de comer,..
E lá,
Onde as pessoas se amealhavam como dinheiro,
À espera do que a política lhes trouxesse como inevitabilidade despida e sem olhos,
Havia uma memória como tema central desta obra,
Como se me imaginassem a mim que leio a andar pela rua do centro,
A caminho de um trabalho que nunca sequer tive,
E com uma ofensa cabal e desiludida que,
Quando fechava os olhos,
Me deixava envergonhado das figuras de estilo que assim se ofereciam,
Emudecidas
A tentação de dizer o que queremos correndo riscos.
ResponderEliminarÉ sempre grande, mas nem sempre possível de acontecer
EliminarObrigado pela presença