Escrito de Memória
Formado em direito e solidão,
às escuras te busco enquanto a chuva brilha.
É verdade que olhas, é verdade que dizes.
Que todos temos medo e água pura.
A que deuses te devo, se te devo,
que espanto é este, se há razão pra ele?
Como te busco, então, se estás aqui,
ou, se não estás, por te quero tida?
Quais olhos e qual noite?
Aquela
em que estiveste por me dizeres o nome.
Pedro Tamen, in “Tábua das Matérias”
às escuras te busco enquanto a chuva brilha.
É verdade que olhas, é verdade que dizes.
Que todos temos medo e água pura.
A que deuses te devo, se te devo,
que espanto é este, se há razão pra ele?
Como te busco, então, se estás aqui,
ou, se não estás, por te quero tida?
Quais olhos e qual noite?
Aquela
em que estiveste por me dizeres o nome.
Pedro Tamen, in “Tábua das Matérias”
Homenagem apropriada.
ResponderEliminarEra e continuará a ser uma figura maior da nossa literatura.
Abraço de poética solidariedade.
Juvenal Nunes
Obrigado Juvenal.
EliminarAgradecido pela presença, e recordação de tão grande poeta
Associo-me à homenagem, merecida, como poeta e tradutor.
ResponderEliminarObrigado.
EliminarUma enorme perda para a poesia