Vociferar,
Era um verbo que conjugado,
Continuava a deixar o tampo da mesa liso,
E os outros tempos verbais imóveis,
Como sempre estiveram,...
Não haveria tempo para defender uma reposição de privilégios,
Era uma sociedade perdida no tempo,
E sem espaço para progredir mais que o óbvio,
E o doloroso,...
A mim competia-me definhar num projeto literário,
Que pelo menos tivesse arestas,
Cheirasse a inocência acabada de colher,
Para que se anulasse a vontade de vociferar
Não ser possível repor previlégios, isso seria um progresso.
ResponderEliminarUm progresso civilzacional
EliminarObrigado pela presença
Mas, perante tantas coisas que acontecem à nossa volta, não é nada fácil anular a vontade de vociferar...
ResponderEliminarGostei muito, talvez um dos seus melhores poemas.
Continuação de boa semana, caro Miguel.
Abraço.
Agradeço Jaime.
EliminarValorizo e agradeço sempre a sua presença e comentários.
:-)
Há que controlar a conjugação desse verbo.
ResponderEliminarBem sei que o feio, por vezes, sabe bem, liberta as más energias. Isso do socialmentem correcto e certo, da boa educação, estrangula-nos, asfixia-nos o desejo da justiça que tarda. Moderemos o verbo então, limitando-o às palavras que eu, em criança, dizia e depois ia confessar como um pecado s redimir. :-)
Gostei muito do poema. Cheira a uma sã inocência, acabadinha de colher, qual fruto maduro...
Um abraço.
É uma sa inocenc8a de desilusao interior, talvez o defina assim.
EliminarEste nao se limitou a sair, como muitos outros.foi mais considerado
😀
Obrigado pela presença
Pois, nestes tempos, até mais que outrora, a par da lisura, vociferar tem que ser tempo verbal imperativo! Nada de definhamentos nem quaisquer outros apagamentos!
ResponderEliminarVocifersr para mim é um verbo que nao gosto
EliminarSoa me a falar entre dentes,e isso odeio
🙂