vem por aqui,
não há luzes,
os homens seguram
a falsidade como se assim,
anoitecesse mais facilmente, ....
e depois de tudo
se desvanecer,
pergunto da mesma forma
que os dedos se contorcem,
e deixa de haver espaço para o ar
que se liberta do jugo efémero
da nossa finitude,
elevando-se para a revolta etérea
e infinita,...
a aparecer um mote,
um pregão de vida dito pelas
bocas dos moribundos,
que o ouçamos em sossego
policromático,
e desafiador
A vida para além do fim.
ResponderEliminarAs vidas vao perdendo os seus limutes.
EliminarObrigado pela presença
«"Vem por aqui" --- dizem-me alguns com olhos doces,
ResponderEliminarEstendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom se eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui"!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...» (José Régio)
Porque, tens razão: a falsidade à nossa volta impera.
Agradecido pela recordação de um nome maior da nossa literatura
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