Agora que já não me completo com um gole de água,
As gargantas do som que me emudece auto completam o resto de uma antítese,
Agora somo dois e dois passos,
E à minha frente abre-se o que a raiva de viver permite,...
Odeio o som,
Um epitáfio longo para o que quiseres de mim,
Para o que aquele transporte que nunca mais passa,
Trouxer ocultado no banco sujo e anonimo de trás,...
Agora,
Tanto pode ser amanhã,
Como de certo já foi ontem,
O hoje nunca se me revela
Quando somos felizes basta-nos um gole de água.
ResponderEliminarErro meu no título
EliminarObrigado pela correcção 🙂
Raiva de viver...
ResponderEliminarFiquei a pensar nisto depois de ler o poema umas três vezes. Mas como nunca a senti, não é fácil associar a ideia a um estado de alma específico, ainda que o poema abra algumas hipóteses.
Em resumo, é um excelente poema, que faz pensar e repensar...
Bom fim de semana, caro Miguel.
Abraço.
Fico feliz por ter feito despertar consciências, jaime.
EliminarAbraço forte, e bom fim de semana
Sei que o poeta deve ter suas razões por não contentar-se com um copo de água e pela raiva de viver. Quem de nós em algum momento por motivos vários e diferentes não o sentimos?
ResponderEliminarGrande abraço Poventura!
Obrigado pela presença, Centelha
Eliminar:-)
Agora, que é Verão, é preciso mais do que um gole. É preciso prevenir a desidratação. E como a raiva não leva a lugar nenhum, há que afogá-la em goles de água pura, límpida, de boa fonte.
ResponderEliminar:)
🙂
EliminarObrigado pela presença