2021/07/28

A novidade do tempo visto de outra forma



à volta, 

sem som,

resguardavam-se em roupas

anelares,

com uma parcela de chuva por

cada ausência de terra,

rezavam num desnível de

força,

para se apoderarem da sorte,

das resmas de papel encardido,

sepultado pela ignorância,

onde havia flores de amor

rabiscadas pelo ódio,

e ingenuidade,

muita ingenuidade,...


tantos dias depois,

e depois de os rios terem

restabelecido o som do encantamento,

há um botão,

pressionado,

recomeça a história 

4 comentários:

  1. A volta sempre traz um questionamento: "Por que voltou"?
    Pra recomeço de uma história mal vivida, e que foram interrompidas, talvez...
    Ou recomeçar, talvez apresente novidades ....

    Poema instigante, metafórico, que mexe com meus neurônios, querido Porventura ( risos)

    Beijos sem mistérios , pra ti...

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  2. Obrigado pela presença sempre encorajadora
    🙂

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Acha disto que....