2021/07/22

Homem anafado

 


Uma rua perdida,

Algumas moedas,

Se bem me lembro deixaste equivocado um prenúncio de poema,

Eram dois personagens,

O homem anafado,

Resistido no conformismo,

A mulher desvirtuada,

Com uma missanga perdida de beleza nos olhos,

Indivisível e reprovadamente só,...


Tinhas decretada proibida a adulteração,

A ida em transportes desta que seria,

Talvez,

A tua última divergência,...


Nada mais havia a dizer do que a luz apagada,

E um sono que amanhã traria o anoitecer do desconforto,

E o zero criativo 

8 comentários:

  1. Um homem anafado e o zero criativo, duas imagens preocupantes.

    ResponderEliminar
  2. O texto do poema conduz-nos a uma saída em que a desilusão emerge numa mobilidade limitada por uma condicionadora obesidade.
    O isolamento da solidão também não ajuda ao reverter da situação.
    Abraço amigo.
    Juvenal Nunes

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado Juvenal, pela análise sempre concreta e correta.
      Abraço, e obrigado pela presença

      Eliminar
  3. Nada de conformismo! Inconformista me defino.

    Música ao meu gosto :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ainda bem.
      :-)
      O inconformismo é o pai, ou mãe, da evolução humana
      :-)
      Obrigado pela presença

      Eliminar
  4. E da luz apagada só pode resultar o zero criativo.
    Mas ainda bem que a luz estava bem acesa na criação deste excelente poema.
    Bravo, gostei imenso.
    Continuação de boa semana, caro miguel.
    Abraço.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Grato, caro Jaime.
      Sempre agradecido pela sua presença, e leitura

      Eliminar

Acha disto que....