havia um dia,
ou houve dois minutos,
mais ou menos,
em que me pareceu correto começar
a pensar sobre o ladrar do tempo desalmado,
e como sabia mal perder o
calor prensado das pessoas,
e o bem querer,
sobretudo,
sentir que quem traz tudo isto
debaixo da pele,
se chama morte,...
e então lembrei-me de coisa nenhuma,
de como sabe bem deixar correr os
dedos,
até que se olhe para a rua,
e as pessoas surjam travestidas de
árvores,
esquálidas,
mas confiáveis,...
por isso me fio na revolta
dos desejos que ainda nem vieram
Há um tempo em que damos conta de que não gostamos de muitas pessoas e como se torna difícil gostar sinceramente de algumas.
ResponderEliminarTodos os tempos são de sentimentos
EliminarNós é que muitas vezes fugimos deles
Obrigado pela presença
Entre a Razão e a Emoção flui o ajuste. O equilíbrio há de vir por força mesma das coisas. Mas também, a insanidade. ( essas palavras fazem parte de um antigo poema meu, que me lembrei ao ler o teu)
ResponderEliminarSempre profundo esse poeta Porventura.
Beijo pra ti.
Ainda bem que fiz lembrar um poema seu
Eliminar🙂
é a vida a acontecer.
ResponderEliminarcada dia será diferente do anterior, os desejos também.
curioso o poema.
Continuação de uma boa semana cheia de paz e muita saúde.
Beijinhos
:)
Acho que a poesia é mesmo isso.
EliminarA vida a acontecer
Excelente definição
:-)
Obrigado pela presença