2021/07/01

Julhando a 15 de abril


 

nove horas,

tanto faz se o medo está

reproduzido nos contornos das casas,

as mesmas que desabam aos meus pés,

quando irrefletido sobre as sombras,

as flores,

via tanta água a dançar aos meus pés,...


tudo é seco,

e mudo,

o inverso das reflexões,

nada fazem,

quando é um relógio que de mostrar 

o sonho,

definia o pesadelo,...


dez horas,

não há alternativa ao sono

8 comentários:

  1. Um Julho que nasceu fresco contradizendo todas as profecias. 😊

    Feliz Verão, sem medos nem securas.

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    1. No meu caso cheguei a Julho ainda em 15 de abril
      :-)
      Obrigado pela presença

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  2. Há secura que não se vai apenas com água...
    Excelente poema, gostei imenso.
    Continuação de boa semana, caro Miguel.
    Abraço.

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    1. Obrigado Jaime.
      Sempre um prazer contar com a sua presença e leitura

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  3. Se há sono é dormir, e sonhar. O pior são os pesadelos. Mas faz parte.

    Boa noite!

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    1. Boa noite
      E acho que já posso considerar este post como bem sucedido
      Ao menos deu que pensar
      😂
      Obrigado pela presença

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