o sótão cheio de coisas a apodrecer,
um dia com sabor a morango,
e as janelas que abanavam,
pareciam contar a história repartida
de sonho,....
tanta música insolúvel,
e chás que se bebiam frios,
o anátema da solidão escorria por
paredes bolorentas,
a abraçar a fonte incolor
da crispação,
que numa casa pronta a habitar,
a tornava uma visão da extinção
dos verbos
Uma casa pronta a habitar mas que não estava pronta a habitar.
ResponderEliminarUma casa que nem sequer existe
EliminarObrigado pela presença
uma casa para habitar
ResponderEliminarmas que estava abandonada
o sotão cheira a bolor
mas também pode cheirar a livros
e a outras coisas mais
gostei da ambiguidade do poema
:)
A ambiguidade do poema, se clahar tem a ver com a ambiguidade do autor
Eliminar:-)
Obrigado pela presença