À cerca da meia noite,...
está tanta coisa inutilizada porque a indecisão sempre vence,...
O senhor de todos aqueles olhos sentava-se sozinho. Queria grandeza, um desígnio inofensivo de poder. Dizia-o sozinho, enquanto fazia círculos intermináveis no tempo, com a cínica comida dos pobres de todos os dias.
Há mais qualquer sensação até que se vire esta página. Somam-se dois mais dois, e um velhote à beira do fim da vida suplica por atenção,...
já custa a escrever. Os dedos doem. É propositado que toda a música do mundo soe mal num dia de final de ano. A criação está a acabar. Os propósitos de novidade já não têm a mesma forma.
O universo já foi digno de solitárias incursões por uma construção de personagem que valesse a pena. Agora já não...
Um cataclismo está visível no horizonte.
ResponderEliminarO surrealismo deste texto preza se a muitas interpretações
Eliminar😊
Obrigado pela presença
Infiro do texto um cero desânimo. Sempre o homem se moveu na procura do sentido da vida, consciente da sua finitude, inquieto e mesquinho perante a consciência da sua futilidade.
ResponderEliminarO que é a vida, senão um ser a pedir a atenção de outro.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
E inferiu bem amigo juvenal
EliminarSó um exercício de criação de personagem
Abraço e grato pela atenção