copos espalhados
assimetricamente,
nódoas de sangue
recônditas,
recolhidas,
que gritam ar podre,...
e há um dia,
em que a rotina explode,
os lamentos assumem
a forma de um beijo,
e há beijos que
se desintegram,
e o ar pesa,
sobram vogais para
que as consoantes emudeçam,....
lembro-me de tanta gente
que já aqui coube,
e a luz assusta,
não há mais dia,
para que a noite
cresça para a velhice,
que de si se espera
Sempre o drama dos amantes infelizes.
ResponderEliminarCorriqueiro na produção poética
EliminarObrigado pela presença
Tudo na Natureza, logo que nasce, cresce e caminha para a velhice. Nada escapa a este destino fatal. Apenas as palavras serão sempre novas, se esperançosas. Assim saibamos fazê-las sair de dentro de nós com lealdade e sabedoria. Porém, cabe aos outros, a sabedoria e a lealdade de as saber suscitar no íntimo do nosso ser.
ResponderEliminarNada corriqueiro este falar do Poeta.
Gostei. :)
Uma súmula elogiosa e que muito feliz me deixou
Eliminar😊
Obrigado pela presença