O homem andava sempre com o bloco de notas,
Reparei que procurava aves moribundas,
Das que amanham um porte majestoso para ocultar o despedir da vida que desiquilibram a custo,...
Observei-o tanto tempo que o vi a deixar de fumar,
Permitindo que por mim passassem notícias que não entendia,
E também me esforçava por não entender,...
O homem enchia blocos com imagens tão diferentes como díspares,
Senti o tempo passar e perder-se pelos meus olhos,
Que meio esgasiados,
Meio deprimidos,
Se deixavam ir sem qualquer promessa que pudessem voltar de um passado,
Por essa altura já cheio de vidas que desconhecia,...
Quando finalmente chegou a altura de conhecer o homem,
Que depois de tanto tempo eu já encarava como a resposta soturna do amor ao esvaziar das possibilidades de redenção,
Reparei que ele nunca sequer tinha estado lá,
Fora só uma projeção de mim mesmo,
Eu não uso bloco e muito menos...notas, lol
ResponderEliminar.
Abraço … Cuide-se
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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:-)
EliminarEu tb não. Uso mesmo só o telem~´ovel:-)
Obrigado pela presença
A imaginação não pára. Fazemos companhia a nós próprios.
ResponderEliminarE ainda bem que isso acontece.
EliminarNós proprios levamo-nos adiante.
Obrigado pela presença