este não é o único sentido de
vida que conheço,
o que viste em mim aliás,
se sempre o soubeste,
se o meu céu para ti
não mais se abriu o suficiente
para que houvesse luz,
por sobre o que de mau
eu transpareço,
só o reflexo de chumbo das
mesmas nuvens de sempre,
o curso de água irregular que,
tacitamente,
me definia e fazia repousar em mim
o percurso do nada,...
se eu sou a desilusão conhecida,
o que resta de ilusão desnecessária,
por aprofundar,
deixa-me com este sentido de vida,
procuro sempre conhecer mais
Se acham que não nos conhecem é porque nunca quiseram saber.
ResponderEliminarViver com desprezo dói
EliminarE mata.
Obrigado pela presença
Num ou noutro aspeto da vida podemos ser uma desilusão. Mas não em todos...
ResponderEliminarExcelente poema, gostei imenso. Parabéns pelo talento e inspiração.
Continuação de boa semana, caro Miguel.
Abraço.
Obrigado Jaime. Sempre um prazer contar com a sua presença e comentário
EliminarAbraço e resto de boa semana