Amo as palavras,
Tanto quanto as protuberâncias nos teus pulsos,
Indicam que já escreveste o suficiente,
E lá fora há corpos lamentáveis que te vão dando razões,
Para recomeçares,
E rejeitas com o peso de recusas sem rosto,...
Vou amando as palavras,
Até quando não sei,
Talvez espere que me retomes o gosto tu,
Por poemas inolvidáveis e sem contornos de corda,
Com a religião certa para que se continue,
Pelo menos tu e eu,
A preferir nem que seja um pouco de transmissão de sentimento,
À total ausência de retorno do devir,...
Continuo a amar as palavras,
E lá fora no corredor ouço passos que me irão meter medo por esta escolha,
Só que não me atormenta
Amar as palavras mesmo com as protuberâncias nos pulsos e os calos nos dedos.
ResponderEliminarUm poema tosco e irreflectido
EliminarDe vez em quando é preciso
Obrigado pela presença
Que seria dos poetas sem as palavras. As palavras não podem ser caladas, sob pena do movimento do mundo não fazer sentido.
ResponderEliminarAbraço de poética amizade.
Juvenal Nunes
Obrigado juvenal
Eliminar😊
Abraço e obrigado pela presença