2021/03/14

A chuva de que gostámos


 As contas de estares vivo,

Sem lábios nem enfado,

Os passos para o retorno são o suficiente para um impasse,... 


E diria que lá longe,

Onde uma vez foi dia, 

Antes de que nos deixássemos ser noite,

Agora pararam com os sermões,

E as palavras vãs que se calcam,...


Se nos deixarmos onde já não há sol,

A chuva de que outrora gostamos se calhar,

Já não virá 

8 comentários:

  1. A reconciliação pode ser um momento bonito mesmo que enganador.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A reconciliação prioritária deve ser connosco mesmos. Sem ela mais nenhuma pode existir.

      Eliminar
  2. Reconheço-me inclinada aos sermões - vício que me ficou de um tempo em que fui mãe de crianças rebeldes - mas confesso que nunca gostei de os ouvir.
    Já da chuvinha reconciliadora, que me acalma e anima, ah, sem essa não sei viver.
    Gostei das palavras poéticas, tanto mais que me fizeram olhar para dentro de mim. :-)

    Bom Domingo.

    ResponderEliminar
  3. "Gostei das palavras poéticas, tanto mais que me fizeram olhar para dentro de mim"
    Citei, porque acho um dos melhores elogios feitos a alguém que escreve, ou cria outra wqualquer arte:-)
    Por isso, e pela presença, agradeço.

    ResponderEliminar
  4. Miguel,
    ´è esse seu nome, certo?
    Eu amo poesia e é sempre
    uma alegria ler seus versos
    e vir a sua página.
    Bjins de boa semana
    CatiahoAlc.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá
      Sim, é esse o meu nome
      E tb adoro sempre que conto com a sua presença por aqui
      😊

      Eliminar

Acha disto que....