Acordava com o soluçar,
Um somar de desilusões encafoadas debaixo da cama,
Levantava-se para ir comer duas frases sem sabor,
E saía de casa,
Caminhava inocentemente para o transporte dos inocentes,..
Sentado no banco de trás,
Esperava não ser visto enquanto decifrava rostos,
Gastava notas mentais em todos os idiomas que conhecia,
Até sair para a rua,
O tempo que preferia era a chuva engole rostos,
O que menos gostava sempre foi o sol,...
Aceitava regressar a casa com uma brisa dos números repetidos,
E (no meio das frases feitas que toda esta rotina significava),
Tudo se repetia no dia seguinte,
Algum dia iria acabar,
Só não sabia quando
É o que se chama "viver contrariado".
ResponderEliminarÉ uma interpretação
Eliminar😊
Obrigado pela presença
ResponderEliminarAtualmente não se conseguem decifrar os rostos. As máscaras não deixam, lol
Por outro lado as mulheres deixam de gastar dinheiro em Baton. Não usando, não sujam as máscaras, nem ninguém vê que o não estão a usar. Em tudo existem (alguns) benefícios, lol
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Cumprimentos.
Mais uma vez, é uma interpretação.
EliminarBem humorada
:-)
Obrigado pela presença, Ricardo.
MEu caro Colega
ResponderEliminarA minha mãe dizia, não há bem que sempre dure nem mal que sempre se ature.
Por isso, vamos gerindo os dias comforme se pode.
Há dias que apetece gritar sem motivo aparente.
Há dias que me apetece sorrir para quem nem conheço.
Mas não há nenhum dia igual a outro.
Por isso temos de nos apressar e apanhar o comboio dos inocentes e dos outros, menos inocentes.
Obrigada pela visita
Bom fim de semana.
beijinhos
:)
:-)
EliminarA minha cassete é sempre a mesma
Obrigado pela presenmça
Tanto desencanto nas palavras de um homem tímido, enclausurado em si mesmo, desejando ardentemente alterar a sua rotina, porém prisioneiro de si e em si. Dolorosamente.
ResponderEliminarÉ mais frequente do que se imagina.
Um abraço. :-)
Sim.
EliminarInterpretação correta
:-)
Obrigado pela presença
Quem escolhe o banco de trás não quer ser visto. E ali pode observar melhor desconhecidos rostos, como o é o próprio, nessa rotina que faz doer o coração. Abraço.
ResponderEliminarA rotina que assassina
EliminarDói mas é verdade
Obrigado