um clique ajuda a perceber
as coisas,
a partir de agora é
sempre igual,
apanhamos o barco,
há sol,
só o suficiente para que nos
escondamos por entre
o empedrado das nuvens,
na terra molhada,...
contorna-se a costa até
perder de vista,
até que o desembarque se faz
num pontão em forma de coração,
onde as pessoas amadurecem como
o espírito de cada um,
mas fazem-no com ponderação,
sem pressas,
como se fossem anéis nos dedos
de viúvas conformadas,....
e há agora mais luz,
menos especulação nas desculpas
que damos para prosseguir,
só se olha em volta,
e o silêncio casa connosco,
sem que deixemos
Uma viajem à outra margem.
ResponderEliminarUma viagem prolongada de auto conhecimento
EliminarObrigado pela presença
O nome que deu ao poema já indica o sentimento do hoje, onde a maturidade reduz, em muito as desculpas. Abraço.
ResponderEliminarPenso que sim. Nova análise certeira.
EliminarObrigado pela presença
:-)