Sinto-me ao colo da minha mãe,
tenho uns cinco anos rasteiros,
sinto-me indefeso,
a chorar,
as árvores perguntam-me se
nunca saí dali,...
encontro-me parado na rua,
as pessoas habituais,
as sem cara,
passam-me ao lado,
e não saio do colo de minha mãe,....
há uma conversa qualquer
sobre um menino doente,
choro,
a rua não tem carros,
e uma mulher gasta passa por
mim,
com um riso que mais me
inquieta,...
eu próprio recebo o silêncio
que de mim enviei,
e hoje sou triste,
tão triste
Certas memórias ficam-nos e moldam-nos. Boa noite.
ResponderEliminarEsta em concreto ficará comigo para sempre
EliminarObrigado pela presença
Vivemos tempos de insegurança, mas o colo permite sempre um respaldo reconfortante.
ResponderEliminarAbraço.
Juvenal Nunes
Sem dúvida Juvenal.
EliminarE este, em particular, é uma recordação reconfortante.
Obrigado pela presença
As memórias podem fazer de nós melhores pessoas, mas também, nos podem ferir como adagas pontiagudas
ResponderEliminarCumprimentos
Concordo perfeitamente Ricardo.
EliminarObrigado pela presença
Pena que perdemos esse colo protetor. Ficam as lembranças, principalmente dos momentos em que ele foi tão necessário! Abraço.
ResponderEliminarEste perdi o prematuramente. E ainda hoje me custa
EliminarObrigado pela presença