o meu limite são dois olhos baços,
luz indiferente,
cartas insuficientes espalhadas
numa casa vazia,
sem forças,
com pernas inconstantes e
que já não vão,..
em todos os começos,
com os fins desenhados pela incoerência em que me situo,
vivo de renovações,
assuntos que vão,
e não regressam,
dívidas infindas,
e assim me desalinho do
caminho,
que nunca escolhi
Nada está perdido, tudo na vida vai acontecendo como episódios da mesma história, a nossa. Felicidades.
ResponderEliminarObrigado.
EliminarA felicidade construímo lá todos os dias.
Bom ano
Não fosse o viver de renovações eu diria que é melancólico seu poema. O que não regressa devemos esquecer. Os desalinhos, podemos corrigir. Acima de tudo está a nossa vontade de reconstruir a nós mesmos. Abraço.
ResponderEliminarConcordo.
EliminarÉ uma interpretação muito própria
😊
Abraço