Escrevo a minha loucura,
Não como se me quisesse desculpar,
Aliás não será a minha culpa,
No sentido arredondado do termo,
Sentir que a palavra me burila dentro da minha própria casa,
Como que as paredes se encolham a ponto de me esmagar os ossos,
Viciar as entranhas,...
A sentir-me vivo com tudo isto,
Mas com uma série de entidades sem rosto a ratificarem estes devaneios,
Fazendo de mim exemplo de um qualquer tratado de psiquiatria clínica,
Com capa rasa,
E público inculto e seduzivel,...
E perdão se me inspiro na falha que existe entre o razoável,
E o desesperante,
Talvez já seja vício,
De aprender a conviver com esta loucura
Isso não é loucura é a luta com as palavras.
ResponderEliminarQue pode levar à loucura.
EliminarTodas as guerras destroem
Obrigado pela presença
Um poema tremendamente inquietante e desassossegado.
ResponderEliminarMas belo, muito belo!
Boa noite, Miguel.
Um abraço.
Obrigado janita.
EliminarBom dia.
Sabe bem ler estas coisas logo de manhã
😊
Por vezes o silêncio da solidão leva-nos a pensar na loucura. Não numa loucura mental, mas sim, numa loucura de pensamento e vazio de palavras. Não é o seu caso,. pois as palavras, feitas versos, deste seu poema são...simplesmente uma "loucura" brilhante.
ResponderEliminar.
Saudação amiga
Cuide-se
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Obrigado Ricardo
Eliminar:-)
Foi um devaneio sem muito sentido
Adoraria ter um nome
ResponderEliminarpara por nos comentários.
Sou Catiaho (pronuncia-se Catiarrô).
Gosto de por o nome de quem
leio nos blogs.
Adorei seu texto
e essa loucura é a
sanidade de nós poetas.
Bjins
CatiahoAlc.
Obrigado pela presença
Eliminar😊
Uma loucura que é vida e cujos traçados são por demais irregulares. Um lindo poema. Abraço.
ResponderEliminarObrigado.
EliminarJá sentia sua falta
😊