2021/01/07

Soturno

 

cuidado onde tocas, uma coisa é o céu, e o divino que ele encerra, outra é vir sempre à mesma hora, com o mesmo intuito, e beijando a mesma boca, para participar numa vetusta denúncia de solidão,.... 

apelando ao sentimento, as portas de luz abrem-se o suficiente para escapares desta rotina, pelo que amanhã há mais desta fornada de alimento para a alma


8 comentários:

  1. Poema de alguém que se insurge contra a rotina.

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  2. Passamos a vida e evitar as rotinas, mas elas enrolam-nos a toda a hora (trabalho, etc.). Talvez seja por isso que sou agnóstico, para evitar a rotina da missa se tivesse religião ou, se fosse ateu, obrigado a ter a rotina de negar que Deus existe.
    Gostei do texto, excelente.
    Continuação de boa semana, caro MIguel.
    Abraço.

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  3. Não alimenta a alma o que já se sabe vai acontecer, o que não sofre mudanças e que, por vezes, se abraça por comodismo. Belo texto! Abraço.

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    1. Obrigado pela interpretação sempre profunda
      😊
      Abraço e obrigado

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  4. Creio bem nunca ter aqui lido palavras de uma sensibilidade tão bela e profunda. Quando comento, não analiso, digo o que as palavras me disseram. Estas disseram-me muito.

    Boa noite, Miguel. :)

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Acha disto que....