indigno de calçar estes sapatos,
de usar a roupa que tantos
gastaram,
com insuficiente compreensão
de novas racionalidades,
da explicação que a literatura dá
para o falhanço,...
sentindo afã de escrever só o suficiente
para que não me chova mais,
para que o sol irrompa na
casa vazia a que optei,
por não regressar,...
tudo se enche de ar apodrecido,
as coisas revelam o que nós
lhe permitimos,
não terei como te disse,
sapatos dignos para encher,
até porque de sapatos não
preciso,
só de caminho que me gaste
o espírito,
renovando a carne que vou
tendo por gastar
Com a roupa gasta e sem sapatos mas, a escrever, sempre.
ResponderEliminarAs figuras de estilo têm sempre um valor importante na escrita
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Obrigado pela presença
Os sapatos não são necessários para certos caminhos. E não tolhem palavras. Abraço.
ResponderEliminarOs sapatos são o nosso passaporte para omundo físico
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O Mundo poético é muito mais complexo 😊