Diziam ao escritor que antes até de ele nascer,
Havia um rio que o esperava,
Acordado,
Que se recusava a correr para a Foz,
E dizia que nunca tinha passado pelo caminho que se seguia à nascente,...
Numa situação normal,
O escritor percebeu este trauma,
Quase como que um desígnio idiota,
Mas que está lá,
E o obriga a andar à chuva,
Como se ela o possa levar,
Através de um carreiro irregular e de cores transparentes,
A um destino onde todos os gritos do mundo estão acondicionados,...
E ele assim possa publicitar as suas próprias frustrações,
A quem tenha medo da vida,
Mas ainda conhecimento e inocência para ouvir,...
A cada escritor um momento sério,
Sem este rio que ninguém vê,
Ele não é o filho desejado da liberdade que as suas roupas mostram
A coragem de dizer a verdade. Boa noite.
ResponderEliminarA verdade dói, pesa, e muda a nossa vida
EliminarÀs vezes de forma negativa
Mas é sempre a res última da nossa existência
Obrigado pela presença
Numa segunda leitura julgo ter encontrado um aroma a Paul Celan.
ResponderEliminarObrigado pelo elogio
Eliminar😊
Um nome maior da poesia
Lindo de ver, ler e ouvir...
ResponderEliminar.
Cumprimentos fraternos.
Obrigado Ricardo.
EliminarFico feliz que tenha gostado
Abraço
Percorrer caminhos sinuosos é o destino dos Poetas!
ResponderEliminarUm abraço.
E ainda bem que isso acontece
Eliminar😊
O escritor pensa, questiona, avalia... As palavras nem sempre traduzem a verdade esperada pelo leitor, embora seja o mesmo o caminho de ambos, com nuances diversas. Abraço.
ResponderEliminarO escritor é o defensor último da liberdade
EliminarIsso é ótimo de sentir
😊