flor de bloco
cimento que aspira
a secura da alma-terra,
a lágrima do defecado
interno que chia,
que urgia
de outros tempos,
a florir promessas vãs,
enquanto o vento assassina,
alívios em que desatina
a fome
com a nua condição,
de amar perto
do esmaiado coração
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