2008/06/21

Ata turk


flor de bloco
cimento que aspira
a secura da alma-terra,
a lágrima do defecado
interno que chia,

que urgia

de outros tempos,
a florir promessas vãs,
enquanto o vento assassina,
alívios em que desatina
a fome
com a nua condição,
de amar perto
do esmaiado coração

Sem comentários:

Enviar um comentário

Acha disto que....