reages, tens a presença envenenada,
porque és afago em mármore de taberna,
avental assoberdado de nódas,
pano de assoar mágoas incontidas,...
Spectrum a chiar,
tardes à espera,...
com cão eremita a carpir destinos,
e a emagrecer pelo côto cortado,...
Com tempos que já foram de verbo,
e sóis aptos a morrer,
capitéis,
És à sombra, com frio,
timidez desembargada,
complexo avatar de amor,...
saio de ti afunilado,
com a mentira dissecada,
o arroto de basta,
que ecoa,
em espírito que trancaste,
com esporas de cavalo cansado,...
Do que és em semi-breu,
arrependimento, conciso sentido
de espera,
Antevejo um rio,
de ti para a esquina,
o reduzido,
de um caminho consentido,
se pensas que matar
o que resta,
te vai trazer
a gnose....
2008/06/06
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