e eu que me comovo,
só por ver homens bons
de insulto a reconhecerem
impropérios como ajustes,...
como um escuro mais profundo
de se comer na noite em que
a vida desfaz o que se desfez
e desconjunta o que perfaz somas
desnecessárias,...
e eu que me comovo de mais
quando um zangão pousa
no ombro do velho que vive
de repreensões,...
o tal senhor do café que
quando aparenta desmotivação
prende-te com resguardos
de ódio,...
a tal criatura desprezível,
a que nunca primou por
simpáticos redondéis de
criatividade,
e de repente,
bolsa amor....
e eu eu que me comovo
simplesmente por respirar,
desnatada conferência de
tropismos contrários ao
sentir de solavancos feito,...
e eu que me comovo,
por o que resta do lúpen,
pelo que fica
da chuva práxica....
2008/06/25
Comoção
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Etiquetas
'abrir os olhos até ao branco'
(2)
'Depois de almoço'
(9)
'na terra de'
(2)
abstracao
(1)
abstração
(19)
abstrato
(197)
Absurdo
(62)
acomodações do dia
(1)
acrescenta um ponto ao conto
(1)
alegria
(2)
alienação
(1)
amargo
(4)
análise
(1)
animado
(2)
animais
(4)
aniversário
(11)
antigo
(1)
antiguidade
(1)
atualidade
(2)
auto
(1)
auto-conhecimento
(4)
autor
(12)
Blog inatingiveis
(4)
blogue
(10)
breve
(4)
casa
(1)
casal
(1)
coletâneas
(2)
companhia
(1)
conformismo
(3)
conto
(4)
Contos
(61)
corpo
(5)
crónica
(1)
crossover
(4)
cruel
(1)
curtas
(8)
Dedicatória
(22)
Denúncia
(2)
depressão
(6)
dia da mulher
(1)
Dia Mundial da Poesia
(7)
Diálogo
(6)
diamundialdapoesia
(2)
dissertar
(10)
divulgação
(1)
do nada
(5)
doença
(1)
escrita criativa
(1)
escritaautomática
(10)
escritores
(12)
escuridão
(2)
pessoa
(5)
pessoal
(29)
pessoas
(13)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....