2008/06/17

Roma



Com o entardecer Júlio César renasce só
Para casa, sem que casa seja penar de facto,
É antes a túnica de um reduzido espectro,
Ave a desfazer e a impelir água em céu de leite,
Nunca como o agora estes bichos serão pedra,
Como eu quis e procurei na senda dos
limites onde caminhei cristão,
De onde saí palidamente invisível,
E estoicamente notado pelo invísivel
de argumentos nus que vendi,
e ainda vendo,
Com o anoitecer Júlio César lamenta-se,
Pigarreio o que quero porque Roma,
sou eu a contar iluminismos que se desfazem....

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