2022/03/24

Escrito no dia em que fiquei sem pai

livre de uma poesia com menções desnecessárias,
floreados intelectuais longe da compreensão 
do comum dos leitores,
o que aqui está cheira a carmim,
é simples no vestir,
reluz não como ouro mas de acordo
com o olhar de quem observa,
sem ver,
só com a perspetiva da
renúncia ao material,
e a flor do imaterial como objetivo,...

quem escreve esqueceu-se de começar isto
que aqui está com capitular,
só dá para seguir em frente,
e recordar o que já foi este caminho de
anónimos feito

10 comentários:

  1. Uma homenagem embora imperceptível para o leitor mas acredito que seja clara para o autor.

    ResponderEliminar
  2. Das simplicidades e dos olhares
    observando M

    ResponderEliminar
  3. A poesia ideal nem terá palavras. E os floreados intelectuais só impressionam o leitor incauto.
    Magnífico poema.
    Continuação de boa semana, caro Miguel.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  4. Poema de beleza profunda. E muito significativo.
    Amei!

    ResponderEliminar
  5. Difícil de comentar. Apenas isso

    Cumprimentos

    ResponderEliminar

Acha disto que....