Ficaria consigo própria,
As curvas de dedos decrépitos,
Um baque desordenado e irregular,
Que era a música que,
Por aqueles dias,
conseguia retirar das vias respiratórias,
Era este o fatalismo,
O destino que lhe restava,...
Mas estava consigo própria,
Preocupava-a por exemplo a relação dos pássaros com o céu,
A dificuldade de adivinhar os poetas a morar nas copas das árvores,...
Via-se como a baleia que ia e vinha em redor do planeta,
Sem conseguir sair do mesmo sítio,...
Já ia sendo tempo de mudar,
O pão nosso de todos os dias ia escasseando,
E o mar desmaiava mais eternamente que o céu,
Por cá continuava consigo própria,
Mas com cada cor a desmaiar subitamente,...
Até que só restasse um teste de respirar devagarinho,
O que pudesse vir como a última manhã
O delírio da febre, da doença.
ResponderEliminarO delírio de querermos ser melhores e nem sempre conseguirmos
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