Ele disse que um dia,
Ainda antes de o sol aparecer do avesso do horizonte,
E de as pessoas perderem o que trazem agarrado às mentes da nascença,
Tudo haveria de perder a cor,
As letras não mais voltariam a ser feitas de água,...
Talvez então,
Os romances de beijos inconsequentes,
Vendessem mais que o medo,
E o medo se tornasse racional pela primeira vez desde que o tempo é tempo,...
Ele dizia muito mais coisas,
Tantas que as pessoas inocentemente construíam cercas de crença,
Em redor dele,
E eu parava de retornar à solidão,
Sentindo-a como a segunda pele que ela sempre foi
Um poema sobre um criador de crenças.
ResponderEliminarTentou mais ser sobre o dia de hoje, e a liberdade
EliminarObrigado pela presença
Um poema que ao 25 de abril de 1974 parece dizer respeito, mas não está declaradamente exposto. Isso, demonstra inteligência.
ResponderEliminarGrata pelo seu comentário no meu blogue e pela espera, que referiu.
Bom domingo!
Só o titulo diz declaradamente respeito ao 25 de abril. O texto não é direto, mas tb tem a ver
Eliminar:-)
Obirgado pela presença
Sim, só o título "escarrapachado" tem a ver, com o 25 de Abril. Já está "gasto", mas ainda irá funcionar durante mais alguns anos. O resto do poema tem de se deduzir e entender, porque o meu amigo não é um poeta de escrita direta.
EliminarDe nada, virei sempre que o meu métier me permita.
Saúde e dias felizes.
Dias felizes também para si e todos nós, que bem precisamos depois deeste pesadelo que nunca mais tme fim.
EliminarE obrigado pelo elogio
:-)