2021/04/17

Livro de horror

 


A luz que se molda,

O final de um livro de horror esperado,

O vento que inesperadamente revela a felicidade,

O amor que sempre fica por explicar,

Dois pares de mãos dadas no arrastar penoso,

E mordaz do sítio em que se foi feliz,...


O relógio só marca a espera que quisermos,

E de tudo isto sobram palmos de terra que nunca foi nossa,... 


E uma jura imensa,

Com longes e longes de planícies a perder de vista,

Até que um dia se acaba a herança de sentimentos de odor nefasto,

E lamentamos a palavra nunca terminada 

7 comentários:

  1. A interpretação do autor sobre algo que não foi feliz.

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  2. Ei!
    Lindos mais esses versos
    tão inspirados
    e inspiradores.
    Bjins
    CatiahoAlc.

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  3. Até nas plancícies, a perder de vista, se o Destino quiser, pode haver escondido, numa seara ondulando ao vento, um final feliz, para a história de um livro de horror...😊

    Bom fim-de-semana, caro Miguel.

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  4. Olá,

    Na nossa vida há sempre "coisas" que ficam por explicar e por terminar, mas isso, em minha opinião, não vai constituir um livro de horrores, porque efetuamos danças nele, talvez inexplicáveis, mas que ajudam a aliviar.

    Bom fim de semana. Abraço soalheiro.

    ResponderEliminar

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