2021/04/13

Fratura da erosão

 


Parto rumo ao que não vejo,

Sem querer adiar a luz,

A moratória de um beijo,

Acordado sem história,

No bolso irrefletido da memória,... 


Não houve solta indefinição, 

Nem fruto longe da terra, 

A mim não me querem impoluto, 

Nem consolidado,

Só na fratura da erosão, 

À espera de um rotor, 

Quebrado da genialidade, 

Que nunca tive,

Mas em que banho a história,

Perdida da minha força


6 comentários:

  1. Respostas
    1. O desconhecido é o que nos move a todos, criadoree
      Obrigado pela presença

      Eliminar
  2. Vejo, neste poema, uma situação que se relaciona com a situação pandémica que vivemos: "Parto rumo ao que não vejo" - o vírus que nos assola é invisível; os movimentos naturais da nossa vivência diária estão em suspenso (alusão à moratória);"a mim não me querem impoluto" - lutamos permanentemente contra o vírus para que não nos infete.
    Urge, pois, manter sempre viva a força da nossa esperança.
    Abraço amigo.
    Juvenal Nunes

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Interpretação certeira juvenal
      Abraço e obrigado pela presença

      Eliminar
  3. Me encantan las metáforas que utilizas, me ha gustado mucho tu poema.

    Un placer leerte.

    Besos.

    ResponderEliminar

Acha disto que....