2021/04/21

Embrulhei um poema em terra

 


Ela pediu-me um poema emprestado,

A chorar invocou a necessidade de solidão,

E o gostar tanto de olhar para o mar,

Quando a luz dos olhos se cingia a algumas letras,

E ela precisava de desconstruir as coisas,

Pôr o inconstante à frente do anónimo,...


Era assim,

De uma forma marcadamente narcisista,

Que ela via a poesia,

O que regenerava a necessidade de não escrever,

Por isso embrulhei um poema em terra,

E passei-lhe para as mãos 

4 comentários:

  1. Uma interprete fantástica que sempre gostei de ouvir. O poema é fascinante. Deixo o meu fervoroso elogio.
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    Saudações poéticos
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    Pensamentos e Devaneios Poéticos
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    1. Obrigado ricardo.
      Partilhamos o gosto por bethania.
      Obrigado pelo elogio
      :-)

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  2. Pôr o inconstante à frente do anónimo será talvez uma forma de deixar de ser anónimo.

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    1. Concordo.
      É uma possibilidade a analisar
      Obrigado pela presença

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