Tudo seria talvez o prolongamento da minha inocência,
Os sapatos ratados pelo desmaio do amor próprio morto,
O casaco do meu avô enfiado,
O que chamei sempre ao homem postiço que me acordou para a vida ao esbofetear-me,
E o livro anotado do revisor de contas do andar de cima,...
Não matei ninguém,
Nunca sequer matei uma ideia,
E estar assim,
Incapacitado nas frases antiséticas que foram o meu orgulho,
Angustiava-me,
A ponto de dormir sobre reticências coloridas
Um desmaio e um pesadelo de que não se sabe quando se acorda.
ResponderEliminarBoa Noite
Boa leitura
EliminarUma manifestação de surrealismo sem muita explicação
Obrigado pela presença
Palavras limpas não devem morrer, nem as ideias que as acalentam. Se as reticências são coloridas há prenúncio de uma continuação feliz. Abraço.
ResponderEliminarPerdão só agora vi este comentário para aprovar
EliminarTodas as continuações da nossa vida dependem só de nós
😊
Estranhei rss, mas preferi esperar, pois isso acontece. Nem tudo depende só e nós, mas colorir podemos. Abraço.
EliminarDesculpe de novo.
EliminarObrigado pela presença sempre
😊