Haveremos de chegar aqui,
Mesmo aqui ao limite de tanta insatisfação pintada,
E varrida para debaixo da cama,...
Chegaremos como tu e como eu,
Dizendo que devemos escrever só se nos apetecer,
Porque a morbidez tem de ter uma casa,
Não necessariamente a mesma de quando o som assim se nos afigura,
Sem dono,
Monarca do seu próprio destino,...
Na altura de partir,
Serão os versos nenúfar a mandar-nos embora,
E vamos fechar os olhos,
E pisá-los como apóstatas sem religião,
Ao som do fim do mundo,
na cavalleria rusticana suficiente para que nos afastemos,
Surdos connosco próprios,...
E hei-de dizer,
A quem me procurar ouvir,
Que caminharei mais rico do que quando a morte me cuspiu
A nossa vontade é o imperativo.
ResponderEliminarBoa Noite.
Nem sempre isso acontece
EliminarMas é o mais correto quando acontece
Obrigado pela presença
Profundo, intenso, muito bonito de ler.
ResponderEliminar.
Um dia feliz
Abraço
Obrigado Ricardo pela presença e comentário
EliminarAbraço
"Haveremos de chegar aqui", uma presunção, tão somente. A escrita tem que ser prazerosa e o poeta pode sempre brincar com seu destino (nas palavras). Abraço.
ResponderEliminarSim, tb concordo com essa ideia.. Sempre brincamos com o nosso destino quando escrevemos
Eliminar😊
Obrigado pela presença
Gostaria de caminhar pela vida ao som da cavalaria rusticana e ser rainha do meu próprio destino.
ResponderEliminarSeria um destino soberbo
Eliminar😊
Obrigado pela presença