Não que me obrigue a despedir do redigido de ti,
Apenas reparo no irregular das vogais de silêncio,
Com consoantes insuficientes,
As mesmas que estendidas ao sol,
Envelheciam o suficiente para aparecerem de ovários secos,...
Incapazes de mais serem que mulheres velhas,
Depauperadas,
As mesmas que o tempo sempre estuprou,
E seguiu para fazer o mesmo a quem calhasse,...
Aninhado na ausência de razão,
Sim,
Talvez me restasse ter uma despedida fora da palavra,
Porque o escrito não são palavras,
É ar que nos renova a vida descontinuada
Uma despedida em que as palavras já não chegam, um acontecimento cuja experiência só o autor viveu.
ResponderEliminarBoa Noite
Uma experiência pessoal do autor, de facto
EliminarDaquelas que ficam
Obrigado pela presença
Despedida silenciosa, advinda de traçados irregulares desenhados por alguém, não pela vida. Na ausência de razão ... Abraço.
ResponderEliminaradoro suas interpretações
Eliminar:-)Obrigfado pela presença