2020/12/03

Gravidade

 Esperar pelas sobras,

Como se as sobras anunciassem o que me queres,

A força com as mãos em estrela,

Ainda faz com que procures se no meu corpo gasto nos extremos,

Mora a gravidade, 

possível para que o amor não deslize,... 


Para o esquecimento,

E ainda haja luz ao fim de um minuto,

E a noite possa assim durar fria para sempre,...


Anoto numa figura o que  restar deste teste



10 comentários:

  1. Será que há um momento em que sentimos que já não estamos inteiros numa relação ou que já não estão inteiros para nós?
    Boa Noite

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  2. Há testes que não precisam se feitos, quando já se sabe a inutilidade de uma relação. Nada compensa a luz já finda. Abraço.

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  3. Embora (ou ainda bem) passível de mais que uma leitura, este poema tem apenas uma apreciação: EXCELENTE.
    Parabéns pelo talento.
    Continuação de boa semana, caro Miguel.
    Abraço.

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    1. Ainda bem que valeu mais do que uma leitura.
      É sinal que desperta consciências.
      :-)
      Obrigado pela presença Jaime.

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  4. ada há mais morto do que um amor que já morreu".
    Mas ao fundo do túnel (a gravidade que mora nos extremos) bruxuleia a luz da esperança.

    Continuação de boa semana.
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS


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  5. Há formas de amar que exigem constantemente provas de amor.
    Não basta dizer que se ama, é preciso fazer sentir ao outro que é amado. Por vezes, nem as palavras são necessárias, basta o olhar.

    :-)

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Acha disto que....