2020/12/30

Avesso

 Aqui,

Suficientes vezes perto

De estar tão longe de si,

E as mãos sem intervalos,

Dos que mostravam o que já se viveu sem querer,...


Caminhou para se distanciar dos erros,

Das mensagens mal passadas,

Até ter chegado ao fruto perdido dos dias de alento,... 


E ali repousado na essência,

Esforçar-se por vir o adeus,

Um prolongado soltar de cheiros,

De sons moribundos,

Até se dar a conhecer aos mesmos de sempre,

Mas de forma contrária,

Do avesso




6 comentários:

  1. Um poema complexo cujo enredo, hoje, não consegui interpretar. Boa Noite.

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    1. Reconheço
      Complexo de mais para interpretações
      😊
      Obrigado pela presença

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  2. Dizem os entendidos que a poesia é para ser sentida e não analisada, escamoteada. Isso rouba ao poeta a essencia daquilo que sentiu ao escrever.
    Mais do que nunca essa teoria fez tanto sentido, como hoje. Gostei e senti cada palavra, ainda que mais não saiba dizer. :)

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    1. Concordo inteiramente
      A poesia não tem nada de analítico
      E ainda bem
      Mas quem como eu se atreve a escrever todos os dias tem de fingir acreditar no oposto daquilo que sente
      😊
      Obrigado pela presença

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  3. Os passos mal dados e os erros cometidos permanecem no avesso, já que este não tem a propriedade de mudar nada. Abraço.

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    1. Os erros cometidos estão onde os quisermos deixar
      Compete nos saber o que fazer com eles
      😊
      Obrigado pela presença

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Acha disto que....