Não lhe perguntámos nada,
limitámo-nos a segui-lo,
com o seu ar persecutório,
de quem gasta as certezas antes que
as dúvidas se acumulem,
em dívida,...
trajava de transparente,
expressava-se com dificuldade,
mas de forma estranhamente envolvente,
com dizeres que pareciam mortos,
diluídos no tempo,
e que em todos os momentos em
que o escutávamos,
faziam consecutivamente sentido,
como se brotassem de cores diferentes,
e anódinas,...
mas todos os destinos têm o defeito
de se desfazerem no ar,
e aquele não foi exceção,
ao chegarmos a um lugar sem nome,
sem idade,
que só se encontrava escrito em todos os cantos
do mundo,
sem que alguma vez se tivesse apagado,
ele desvaneceu-se,...
ainda procurámos entre as vestes diáfanas que trazia,
e no seu lugar só restou um pequeno livro,
indefinido,
sem título,
e que levámos em busca de um novo líder
Um sábio.
ResponderEliminarUm pouco.
EliminarAcho que foi essa a mensagem que quis passar, sim
Obrigado pela presença
É a nossa imperfeição que provoca respostas que não são necessárias. Abraço.
ResponderEliminarSim. A nossa imperfeição é no fundo o que desencadeia a nossa criação
Eliminar😊
Obrigado pela presença