Ainda era som,
Mas perdera o recorte de palavra,
A transumancia,
As desordens sem nome que traziam ordem a um cenário hediondo,
Adstrito à falta de amor,...
Com dois golfos de fumo,
Envolvia-se tudo numa auréola sem cor,
Como que fosse possível esquecer a letra inscrita,
A mesma que a ela soava a um romance sem fim,...
Esperava-se por um senhor sem esse,
Um homem sem nome,
Uma imperfeição que fosse possível abraçar,
Amar,
Acolher dentro dela
A vinda de um Deus mais imperfeito porque mais parecido com o homem comum, ou seja, um Deus mais comum.
ResponderEliminarPeço desculpa pelas tentativas de interpretação, será um abuso?
Boa Noite.
Concordo. Sim. Não interpretação à letra, mas quase.
EliminarEste poema, tentei pelo menos, coloca lo num plano exterior a este mundo.
Obrigado pela presença
😊
Penso ver em tudo o que escreve, uma forte e irreprimível tentação de aperfeiçoamento, uma insatisfação contínua com os seus poemas e quiçá, consigo, com a vida, com tudo, afinal. Mas também posso estar errada.
ResponderEliminarO que seria bom, pois escreve muito bem pese embora essa tendência para dramatizar os sentimentos. Será?
Algo que, decididamente não aconselho hoje é olhar a imagem do vídeo.
Mas como se pode ouvir a música e não olhar enquanto escrevo?
Bem, fiquei tão tonta que ia caindo da cadeira. Não tivesse ela braços...
Fique bem e tranquilo. :-)
Na mouche, como se costuma dizer
Eliminar😊
Vivo para a fuga ao arrependimento, aos sentimentos de escassez de realização. Não sei explicar, mas é isso.
Pelo meio acho se calhar impossível não maximizar o que sinto
😊
Traduzir sentimentos pode ser fácil em frases comuns. Tratá-los poeticamente e com riqueza exige muito mais, pede a capacidade de se lidar com as palavras, mantendo-as em harmonia. E isso, você faz muito bem. Imperfeição, por vezes, é apenas uma palavra. Gostei!
ResponderEliminarObrigado pela presença e leitura atenta
Eliminar😊