Dentro de mim,
As paredes enfiam-se pelo chão dentro,
Não há descontínuo entre o tempo e o que se apercebe de espaço,
As ruas enviesam por dentro dos olhos das pessoas,
Com os azulejos gastos do património imaterial da tristeza,...
Lembrei-me de uma descrição empírica a estas horas,
Porque não me contento assim tanto apenas com o escrever,
Ao menos que as razões para um suicídio de ideias se anulem,
Agora que me ouço já só a cantar o clássico,
Com o profano a atapetar passos que dou com cuidado
A noite atinge os mais vulneráveis à melancolia. Acompanho.
ResponderEliminarBoa Noite.
Sem dúvida.
EliminarE continua a ser, pelo menos para mim, a melhor altura para escrever.
Obrigado pela presença
Uma autoanálise (no Brasil, a reforma ortográfica tirou o hífen) pode ser ou não benéfica. Quase sempre, ela nos leva, em certos aspectos, à "mea culpa", pois nem tudo que lemos no dentro é belo e colorido. O que já vivemos fundamenta frustrações diante do que ora experimentamos. Mudamos, mas podemos escolher o chão onde vamos pisar. Ainda que a intenção do poeta seja divergente de minha leitura, seus versos me proporcionaram essa reflexão. E gostei!!
ResponderEliminarAs auto análises para mim são um pouco dolorosas, não gosto de as fazer. Mas por contraditório que pareça, gosto de escrever sobre elas.
Eliminar😊
Obrigado pela presença
O poeta está determinado em prosseguir na sua caminhada, mas tem consciência dos riscos.
ResponderEliminarAbraço.
Juvenal Nunes
Obrigado pela presença
Eliminar:-)
Valorizo todo o retorno que tenho.
Abraço.
A calada da noite quase nunca é a melhor altura de adentrarmos em nós, muito menos de nos auto analisarmos. Nada do que vemos nos satisfaz.
ResponderEliminarMas, olhe, quer saber o que penso? Não creio que esse património imaterial da azulejaria triste, não mude muito em breve para um belo painel de cores vibrantes... :-)
Obrigado pela presença e comentário profundo e sempre certeiro😊
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