2020/09/08

Round table

Vai onde te possa ser útil a precisão,
O traço de cada caminho tirado sem tremuras,
Com cheiro de camomilas, acabadas de esmagar com a raiva de dias de chuva,...

Vemo-nos azulados, 
A perceber que o mundo se arredonda só as vezes, 
Quando não nos queremos perder, 
Fazendo o lustro impossível das poesias inconsequentes,... 

Não sei explicar mais os erros lúcidos, 
Sem fazer sentido, 
E com a inusitada anulação do amor guardada no bolso



6 comentários:

  1. Os caminhos que se nos apresentam são vários, daí a dificuldade da escolha. Gostei.
    Boa Noite.

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    1. Obrigado pela presença e comentário.
      Os incentivos ajudam nos nessas escolhas
      😊

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  2. Senti um grande desencanto neste seu poema de hoje.
    Não obstante o desencanto e até uma certa tristeza, eu gostei.
    Agradou-me muito, embora não saiba bem porquê.
    Que tal guardar o amor no coração e entregá-lo devagar em vez de o ter metido no bolso?
    Experimente. Vai ver que resulta.

    :-)

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    1. Isso às vezes é fácil de dizer e recomendar, mas pouco simples de executar

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  3. Pudessem todos os traços apresentarem firmeza, sem desalinho! O lustro permanece, ainda que inconsequentes as palavras unidas em versos. Pareceu-me um inconformismo poético, inobstante a menção ao amor na última estrofe.

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    1. Sim. Essencialmente isso. Inconformismo.
      Penso que é o que domina a minha escrita atualmente.
      Obrigado pela presença
      😊

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Acha disto que....