2020/09/07

Respirar como rotina

Fechei as janelas dos meus olhos,
Adoção certa de medo,
Com isto o dia repetia-se sempre que eu desejava,
E a noite indiferente ao preciosismo do respirar,
Encastrava-se na escrita pobre de qualquer rotina,...

Com tudo não havia poema certo para a brisa que me engravidava a solidão,
E deixava de fora os restos da narrativa pobre do ódio


8 comentários:

  1. Há dias mais comuns do que outros.
    Boa Noite.

    ResponderEliminar
  2. Adorei essa expressão fantástica:

    Só mesmo um Poeta inato pensaria numa «solidão prenhe de brisa.»

    Só isso já me bastou! :-)

    Um abraço prenhe de admiração!

    ResponderEliminar
  3. Não ver não afasta pensamentos em redemoinho. Talvez os alimentem ainda mais.E assim, os dias seguem iguais, na agonia de uma solidão silenciosa.
    O que me impressionou foi "a narrativa pobre do ódio", mostrando a dor do poeta. Lindo.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado pela presença.
      Há poemas que custam a escrever. Este foi um deles. E nem sei explicar muito bem pq.
      Obrigado
      😊

      Eliminar
  4. parabéns, poeta, estou divulgando uma postagem sobre o setembro amarelo e descobri esta preciosidade. Tb cometo algumas poesias, longe do teu brilho. Te aguardo no blog espírita:

    https://espiritizareamar.blogspot.com/

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado pela sua presença. E pelo elogio Tb.
      O espiritismo seduz me.
      Vou olhar o blogue claro.
      😊

      Eliminar

Acha disto que....