Tenho receio,
Não aquele medo corpóreo,
Com dentes e ilusão de grandeza próprios,
Receio de que doa para sempre,
E me falte o ar de cada vez que tento inspirar o mundo num daqueles dias de verso feliz,
Que parecem nunca esgotar-se para nosso deleite,...
Agora há amor nesta confissão,
Em passar para um rascunho de cantos rasgados,
Que a vida só me chega para os trocos,
E nunca conseguirei construir sonhos com ela,...
Tenho receio,
Portanto,
Não medo
Palavras e sentires tão profundos, tão reais, tão humanos.
ResponderEliminarSe lhe quisermos chamar poema, temos forçosamente de lhe dar o nome: Poema Vida.
É muito tocante e sente-se de dia para dia, o amadurecimento poético nas mensagens que o Miguel nos vai transmitindo.
Quem sou eu para lhe dizer isto, mas é a impressão que me fica desde que comecei a acompanhar os seus escritos
Boa noite.
Fique bem.
Obrigado
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Fico deveras feliz por passar esse sentimento
Aproveitemos os momentos felizes, sem receio, mas cientes de que não perduram.
ResponderEliminarUma interpretação possivel
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Gostei particularmente deste verso:
ResponderEliminar"E me falte o ar de cada vez que tento inspirar o mundo num daqueles dias de verso feliz"
O receio é o que prende o pé ao chão.
Sem duvida
EliminarA cada dia que passa habituo me mais a essa ideia
Obrigado pela presença